A Realidade da Energia Solar: Desmascarando 6 Mitos Comuns Sobre Parques Solares

A energia solar, uma das energias renováveis de crescimento mais rápido na América — e fora dela — tem sido tema de muito debate, com campanhas de desinformação criando uma nuvem de confusão.

Portanto, vamos desmascarar os mitos mais comuns sobre parques solares e iluminar o seu verdadeiro potencial – um potencial que não se refere apenas à sustentabilidade, mas também ao avanço das nossas sociedades em mais do que um aspecto.

 

Estamos respondendo a estes seis mitos comuns sobre parques solares:

  1. Os parques solares tiram terras dos agricultores?
  2. Os projetos solares em grande escala têm uma gestão deficiente dos recursos hídricos?
  3. A energia solar criará empregos suficientes?
  4. Os parques solares em grande escala são feios de se olhar?
  5. Os parques solares produzem resíduos “tóxicos”?
  6. A fabricação das peças necessárias para a energia solar cria emissões de Co2?

 

1. Os parques solares tiram terras dos agricultores?

Mito: “Os parques solares ocupariam grandes extensões de terra necessárias para a produção agrícola”

Realidade: Os avanços na tecnologia solar tornaram possível a construção de usinas solares em terrenos variáveis e reduziram a necessidade de terras tradicionalmente utilizadas para a agricultura.

Notavelmente, um artigo recente da pv Magazine compartilhou que módulos solares ocupando apenas 1% da terra atualmente usada para a agricultura – ou 0,5 milhão de quilômetros quadrados – poderiam suprir todas as necessidades energéticas da Terra. Dito de outra forma, isso seria como cobrir cerca de 91% da França com módulos solares.

Ainda mais intrigante é o conceito de agrovoltaica. Ao integrar módulos solares em terras agrícolas, as fazendas podem efetivamente aumentar a sua eficiência, beneficiando tanto a produção de alimentos como a geração de energia. Em outras palavras, o mesmo pedaço de terra pode produzir alimentos para as nossas mesas e energia para as nossas casas – uma abordagem revolucionária para a otimização de recursos.

 

2. Os projetos solares em grande escala têm uma gestão deficiente dos recursos hídricos?

Mito: “Projetos solares em grande escala de utilidade pública têm uma gestão deficiente dos recursos hídricos”

Realidade: Com os devidos cuidados, planeamento, tecnologias e estratégias inovadoras, líderes de projetos experientes atenuaram grandemente estes problemas, abrindo caminho para uma gestão responsável da água.

Embora tenha havido problemas com a gestão dos recursos hídricos em alguns – quatro dos quase um milhão de parques solares construídos entre 2021-2022 – estes parecem resultar de negligência ou falta de compreensão do entorno.

O nivelamento do terreno para parques solares foi comparado a projetos típicos de construção de estradas por especialistas como Annick Anctil, professora assistente de engenharia civil e ambiental na Universidade Estadual de Michigan, que observa que o escoamento da construção desses quatro parques solares poderia ter sido evitado com cuidado. planejamento e consideração.

O processo de nivelamento do terreno pode ser problemático se não for gerenciado adequadamente. No entanto, tecnologias inovadoras como a do Array OmniTrack™ foram projetadas especificamente para enfrentar esses desafios, exigindo menos nivelamento do terreno. Adicione estratégias de mitigação, como o plantio de cobertura adequada do solo e a realização de estudos hidrológicos adequados, e projetos solares modernos podem preservar a integridade do ambiente circundante.

Estas percepções sublinham a diferença entre a construção solar responsável e os projetos onde a falta de cuidado levou a problemas. A Array é um exemplo de como a energia solar pode ser aproveitada de forma responsável, unindo inovação e gestão ambiental, e iluminando o caminho para desenvolvimentos sustentáveis de energia solar.

 

3. A energia solar criará empregos suficientes?

Mito: “A energia solar não cria empregos suficientes”

Realidade: O setor de energia solar cria empregos e impulsiona o crescimento econômico.

A mudança para tecnologias energéticas mais limpas não se trata apenas de proteger o nosso planeta – é uma oportunidade substancial para o crescimento do emprego. Os parques solares oferecem trabalhos de construção, manutenção e limpeza durante toda a sua vida útil, bem como outros empregos qualificados em muitos setores associados.

O relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) “Net Zero by 2050: A Roadmap for the Global Energy Sector (NZE Scenario)” prevê a criação de 14 milhões de novos empregos no setor da energia limpa.

Além disso, esta não é uma história de perda de emprego, mas de transformação de emprego, prevendo-se que aproximadamente 5 milhões de trabalhadores migrem dos setores tradicionais de combustíveis fósseis. Outros 16 milhões de trabalhadores terão a oportunidade de aprender novas competências e ingressar em segmentos emergentes de energia limpa. A energia renovável oferece um mercado de trabalho dinâmico, resiliente e preparado para o futuro, repleto de oportunidades de crescimento e progresso. Com a energia solar e outras tecnologias renováveis, não estamos apenas construindo um futuro mais verde, mas também um futuro mais brilhante para o emprego.

 

4. As fazendas solares em grande escala são feias de se olhar??

Mito: “Fazendas solares são uma monstruosidade”

Realidade: Os parques solares são projetados para serem o mais discretos possível, oferecendo uma solução energética ecológica sem comprometer a beleza natural. Ao contrário de outras usinas ou plantas de geração de energia, os campos solares de grande escala são montados próximos ao solo e têm menos probabilidade de interferir com a visão do horizonte.

Os parques solares mais recentes apresentam painéis solares concebidos e revestidos para reduzir o brilho e até incorporam elementos paisagísticos que melhoram o seu entorno, contribuindo positivamente para a estética local. Esta abordagem inovadora está transformando perceções e provando que as energias renováveis e a beleza natural podem coexistir harmoniosamente.

E não, os parques solares em grande escala não diminuirão drasticamente os valores de mercado das casas vizinhas. Na verdade, no maior estudo deste tipo, os investigadores analisaram 1,8 milhões de transações imobiliárias perto de parques solares em seis estados e não encontraram qualquer queda nos valores das propriedades para casas a mais de um quilómetro e meio da instalação. As casas num raio de 400 metros de alguns parques solares de grande escala registraram uma modesta diminuição média do valor da propriedade de 2,3%, ainda muito menor do que os efeitos negativos para as casas localizadas perto de locais como aterros sanitários, usinas de combustíveis fósseis e autoestradas.

 

5. As fazendas solares produzem resíduos “tóxicos”?

Mito: “A energia solar produz resíduos ‘tóxicos.”

Realidade: Os módulos solares contêm materiais recicláveis – e componentes valiosos como prata e silício – que podem ser separados e purificados durante o processo de reciclagem, promovendo uma economia circular.

À medida que a indústria cresce, já começam a surgir empresas especializadas em reciclagem solar. O que, por sua vez, ajudará a mitigar os resíduos e a abrir um novo setor de empregos verdes, contribuindo para o crescimento econômico e protegendo ao mesmo tempo o meio-ambiente.

 

6. A fabricação das peças necessárias para a energia solar cria emissões de Co2?

Mito: “A energia solar cria emissões provenientes da fabricação de componentes”

Realidade: A energia solar tem uma pegada menor de gases de efeito estufa (GEE) do que outras fontes de energia concorrentes.

Embora nenhum método de geração de energia seja totalmente isento de carbono – ainda – a energia solar é uma das mais avançadas nesta categoria e as emissões associadas estão diminuindo ao longo do tempo. Mesmo considerando a captura de carbono, a pegada de carbono vitalícia da energia solar é muito inferior à da geração de energia termoelétrica a carvão ou a gás.

À medida que os EUA e outros países expandem a sua produção solar, menos módulos serão importados de países que dependem de usinas termoelétricas a carvão. Isto significa reduzir os custos logísticos e as emissões de carbono – uma vitória dupla impressionante.

A energia solar não é apenas o futuro – é o presente.

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The Reality of Solar Power: Debunking 6 Common Solar Farm Myths

Solar power, one of the fastest-growing renewable energies in America—and abroad—has been a subject of much debate, with misinformation campaigns creating a cloud of confusion.

So, let’s debunk the most common myths about solar farms and illuminate their true potential—a potential that is not just about sustainability but also about advancing our societies in more ways than one.

 

We’re answering these six common solar farm myths:

  1. Do solar farms take land away from farmers?
  2. Do utility-scale solar projects have poor water management?
  3. Will solar power create enough jobs?
  4. Are utility-scale solar farms ugly to look at?
  5. Do solar farms produce “toxic” waste?
  6. Does manufacturing the parts needed for solar power create Co2 emissions?

 

1. Do solar farms take land away from farmers?

Myth: “Solar farms would take up large tracts of land needed for crop production”

Reality: Advancements in solar technology have made it possible to build solar arrays on variable terrains and have reduced the need for land traditionally used for farming.

Notably, a recent pv Magazine article, shared that solar panels occupying just 1% of the land currently used for agriculture—or 0.5 million square kilometers—could power the entire Earth’s energy needs. Put another way, that would be like covering roughly 91% of France in solar panels.

Even more intriguing is the concept of agrivoltaics. By integrating solar panels with agricultural land, farms can actually increase their efficiency, benefiting both food production and energy generation. In other words, the same piece of land can produce food for our tables and energy for our homes—a revolutionary approach to resource optimization.

 

2. Do utility-scale solar projects have poor water management?

Myth: “Utility-scale solar projects have poor water management”

Reality: With proper care, planning, and innovative technology and strategies, knowledgeable project leaders have greatly mitigated these issues, paving the way for responsible water management.

While there have been issues with water management at a few—four out of the nearly one million solar sites built between 2021-2022—these appear to result from negligence or lack of an understanding of the landscape.

Grading the land for solar farms has been likened to typical road construction projects by experts like Annick Anctil, an assistant professor of civil and environmental engineering at Michigan State University, who notes that the runoff from building those four solar farms could have been avoided by careful planning and consideration.

The process of leveling land can be troublesome if not managed properly. However, innovative technology like Array’s OmniTrack™ is specifically designed to tackle these challenges by requiring less leveling of the land. Add in mitigation strategies like planting appropriate ground cover and conducting proper hydrology studies, and modern solar projects can preserve the integrity of the surrounding environment.

These insights underscore the difference between responsible solar construction and those projects where lack of care has led to problems. Array stands as an example of how solar energy can be harnessed responsibly, bridging innovation and environmental stewardship and lighting the way for sustainable solar energy developments.

 

3. Will solar power create enough jobs?

Myth: “Solar power does not create enough jobs”

Reality: The solar power industry is a job creator and driver of economic growth.

Shifting towards cleaner energy technologies isn’t just about protecting our planet—it’s a substantial opportunity for job growth. Solar farms provide construction, maintenance, and cleaning jobs throughout their lifetime as well as other skilled jobs in many associated industries.

The International Energy Agency’s (IEA) report “Net Zero by 2050: A Roadmap for the Global Energy Sector (NZE Scenario)” forecasts the creation of 14 million new jobs in the clean energy sector.

Moreover, this isn’t a story of job loss but of job transformation, with approximately 5 million workers expected to transition from traditional fossil fuel sectors. An additional 16 million workers will have the opportunity to learn new skills and move into emerging clean energy segments. Renewable energy offers a dynamic, resilient, and future-proof job market teeming with opportunities for growth and advancement. With solar and other renewable technologies, we’re not just building a greener future but also a brighter future for employment.

 

4. Are utility-scale solar farms ugly to look at?

Myth: “Solar farms are an eyesore”

Reality: Solar farms are designed to be as unobtrusive as possible, offering an eco-friendly energy solution without compromising natural beauty. Unlike other energy plants or sites, utility-scale solar fields are mounted low to the ground and are less likely to interfere with the view of the horizon.

Newer solar farms feature solar panels that are designed and coated to reduce glare and even incorporate landscaping elements that enhance their surroundings, thus contributing positively to local aesthetics. This innovative approach is transforming perceptions and proving that renewable energy and natural beauty can coexist harmoniously.

And no, utility-scale solar energy farms will not severely decrease property values for surrounding homes. In fact, in the largest study of its kind, researchers looked at 1.8 million property transactions near solar farms in six states and found no drop in property values for homes more than a mile from the installation. Homes within a quarter-mile of some utility-scale solar farms saw a modest average property value decrease of 2.3%, still much smaller than the negative effects for homes located near places like landfills, fossil fuel plants, and highways.

 

5. Do solar farms produce “toxic” waste?

Myth: “Solar produces ‘toxic’ waste.”

Reality: Solar panels contain recyclable materials—and valuable components like silver and silicon—which can be separated and purified during the recycling process promoting a circular economy.

As the industry grows, companies that specialize in solar recycling are already starting to emerge. Which in turn will help mitigate waste and open up a new sector of green jobs, contributing to economic growth while protecting the environment.

 

6. Does manufacturing the parts needed for solar power create Co2 emissions?

Myth: “Solar power creates emissions from component manufacturing”

Reality: Solar power has a smaller greenhouse gas (GHG) footprint than other competing energy sources.

Although no energy creation method is entirely carbon-free—yet—solar power is one of the most advanced in this category and associated emissions are decreasing over time. Even considering carbon capture, the lifetime carbon footprint of solar power is far lower than coal- or gas-fired power generation.

As the U.S. and other countries expand their solar manufacturing, fewer panels will be imported from countries that rely on coal-fired plants. This means reducing both logistics costs and carbon emissions—an impressive double win.

Solar power is not just the future—it’s the present.

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